Não há endividamento da alma
n’harmonia de um querer inexistente
Mas se as promessas corolárias viram sumo engano
o que sou, senão, d’alma apagamento?
n’harmonia de um querer inexistente
Mas se as promessas corolárias viram sumo engano
o que sou, senão, d’alma apagamento?
Sabe-se exausto quando as palavras entorpecem
Ouvir as pedras, à mente entristece
Enxergar o caminho detrás dos olhos, ninguém sugere
Salvam-se poucos cujo toque das mãos não fere
Ouvir as pedras, à mente entristece
Enxergar o caminho detrás dos olhos, ninguém sugere
Salvam-se poucos cujo toque das mãos não fere
As palavras ditas tem peso, forma, tamanho, intensidade
São vetores, buscando seu meio à liberdade
Atos sem verbo em geia aduncam
retornando à tristeza em tento escaldar
São vetores, buscando seu meio à liberdade
Atos sem verbo em geia aduncam
retornando à tristeza em tento escaldar
Comuns são os que não olharem no espelho
e verem que ali está apenas algo sem zelo
Já que n’alma razão e forma não cabe, nem vive
Um exterior que no centro-leste do peito reprime
e verem que ali está apenas algo sem zelo
Já que n’alma razão e forma não cabe, nem vive
Um exterior que no centro-leste do peito reprime
Talvez o que eu mais goste nas palavras é justamente o poder de ferir e de curar que elas carregam consigo. Que elas libertem mais do oprimam.
ResponderExcluirBeijos,
Fê
Algumas Observações