domingo, 25 de fevereiro de 2018

Poema em Verdade Absoluta


Não há endividamento da alma
n’harmonia de um querer inexistente
Mas se as promessas corolárias viram sumo engano
o que sou, senão, d’alma apagamento?

Sabe-se exausto quando as palavras entorpecem
Ouvir as pedras, à mente entristece
Enxergar o caminho detrás dos olhos, ninguém sugere
Salvam-se poucos cujo toque das mãos não fere

As palavras ditas tem peso, forma, tamanho, intensidade
São vetores, buscando seu meio à liberdade
Atos sem verbo em geia aduncam
retornando à tristeza em tento escaldar

Comuns são os que não olharem no espelho
e verem que ali está apenas algo sem zelo
Já que n’alma razão e forma não cabe, nem vive
Um exterior que no centro-leste do peito reprime

Um comentário:

  1. Talvez o que eu mais goste nas palavras é justamente o poder de ferir e de curar que elas carregam consigo. Que elas libertem mais do oprimam.

    Beijos,

    Algumas Observações

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